BNG leva ao Parlamento espanhol ameaças a umha jornalista de El País, mas esquece outros atropelos da polícia espanhola
BNG e Mesa pola Normalización Lingüística solicitarom publicamente a apertura de umha investigaçom para depurar responsabilidades numhas ameaças recebidas por umha jornalista do rotativo El País.
Esta jornalista, de origem andaluza, perguntou a dous agentes policiais pola ubicaçom da Praça da Peixaria Velha, um requerimento de informaçom que foi respondido abruptamente por um dos números da polícia espanhola com um “aquí no hay nada que se llame Peixaria Velha, aquí hay Pescadería Vieja y tú que eres de fuera lo deberías saber. Corre, no te vayamos a dar de hostias”.
Nom cabe dúvida de que um mercenário público incorreu com este comportamento a umha aberta falta de respeito à língua galega, além de ameaçar e ofender a alguém que com quase absoluta provabilidade nengumha intençom tinha de fazer alarde de galeguismo ao se referirem a umha praça de Compostela polo seu nome legítimo. E por isso, tem sentido que umha organizaçom como MNL se refira a esta agressom de maneira específica. Nom tem tanta explicaçom que o BNG nom se refira em nengum momento às numerosas pessoas contusionadas e feridas na manifestaçom que BRIGA tinha convocada para a noite do 24 de Julho.
Mais umha vez o BNG marca distáncias mesquinhamente, desde o discurso do espanholismo, e partindo da base de que a polícia tem motivo quando age contra a esquerda independentista. É umha exibiçom burda de sectarismo, de auto-complexo e de esquizofrenia, que desemvorca a efeitos práticos na connivência com a repressom arbitrária e brutal do aparelho repressivo espanhol.