Trabalhadora em práticas despedida de A Nosa Terra ao saber Alfonso Eiré da sua actividade política
Segundo denunciou o site galizalivre, umha trabalhadora em práticas do semanário e jornal digital A Nosa Terra foi despedida de maneira fulminante quando o vice-presidente e conselheiro delegado do jornal, Alfonso Eiré, soubo que tinha sido detida a seguir a umha manifestaçom contra o porto desportivo em Cangas.
Apesar de que, como sublinha o portal galizalivre, a trabalhadora nom interferiu no labor do periódico, a detençom por parte da Guarda Civil serviu para que Alfonso Eiré a acusasse directamente de estar numha organizaçom “clandestina” e lhe pedisse umha renúncia ao convénio de práticas que lhe permitia trabalhar em A Nosa Terra.
Perante a negativa da jornalista a renunciar, Eiré optou por impingir-lhe um ‘Nom Apto’ no expediente e pô-la na rua, dificultando assim a sua trajectória profissional no imediato futuro.
Como nos piores tempos da ditadura, a constáncia da participaçom na vida política em parámetros progressistas serve para que determinadas empresas empreendam caças às bruxas como a que acabou de protagonizar o vice-presidente de A Nosa Terra. O caso é mais significativo polo passado “revolucionário” do próprio Eiré, que foi colaborador de EGIN e director de A Nosa Terra nos tempos em que esse semanário, entom ligado à UPG, defendia posiçons rupturistas e autodeterministas.
Eram outros tempos. Agora, Eiré pressume de “democrata”…