Depois de atrasar a idade de jubilaçom e com apenas 51 anos Zapatero presume do seu iminente retiro como “supervisor de nuvens”
O descaramento da corrupta classe política espanhola nom tem limites. Hoje assistimos a umha nova demonstraçom. Foi no quadro da concessom de umha condecoraçom ao catedrático José Manuel Lastres, quando Zapatero, recordando Gómez de la Serna, presumiu do seu próximo retiro dourado como “supervisor de nuvens deitado em umha rede e olhando para o céu”.
É curioso e especialmente grave que isto seja afirmado polo responsável de ter atrasado até os 67 anos a idade de jubilaçom, bem como de dificultar enormemente o acesso de trabalhadoras e trabalhadores a umha pensom digna. Com apenas 51 anos, Zapatero está a ponto de aceder aos enormes privilégios dos quais goza o conjunto de políticos espanhóis após se retirarem e, em especial, os ex-presidentes do governo.
Desde 1992 os ex-presidentes desfrutam por lei de umhas enormes vantagens, tais como duas pessoas de livre designaçom ao seu serviço, umha importante dotaçom de gastos para o seu gabinete, os serviços de segurança oportunos ou a possibilidade de passe livre em todo o tipo de transportes regulares do Estado.
Ainda só passárom uns poucos meses desde que o PSOE e o PP unírom os seus votos para blindar esses privilégios e assegurarem os mais de 6.000 euros que recebem mensalmente e que, depois, somam aos seus elevados salários como conselheiros de algumha das grandes empresas para cujo enriquecimento contribuírom quando ocupavam o Palácio da Moncloa.