Mobilizaçom popular contra a Celulose decorrerá o sábado mentres o governo espanhol insinua a continuidade além de 2018
Este sábado decorrerá mais umha ediçom da marcha que a ponte-vedresa Associaçom Pola Defesa da Ria convoca anualmente em contra do complexo industrial ENCE-Elnosa. Umha marcha que este ano está marcada polo processo de renovaçom das Autorizaçons Ambientais Integradas por parte da Junta da Galiza e polas declaraçons do governo espanhol deixando a porta aberta à continuidade desta indústria condenada por delito ecológico além do que permite a concessom atual, 2018.
Foi a ministra espanhola de Meio Ambiente, Rosa Aguilar, a que fai uns meses declarou que a aplicaçom da Lei de Costas poderia ser analisada “caso por caso”, o que desde o ecologismo se interpreta como a abertura de umha possibilidade para a continuidade de Elnosa e, sobretodo, de ENCE.A Lei de Costas nom permite a continuidade das duas fábricas a partir de 2018, mas o gopverno espanhol, tam zeloso da “legalidade” noutros casos, demonstra que está disposto a saltar-se a sua própria legislaçom para permitir a continuidade de duas empresas privadas altamente contaminantes e que impedem o desenvolvimento de um modelo económico respeitoso para o meio. A formula poderia ser a inclusom dos terrenos ocupados por estas fábricas dentro do Porto de Marim, ficando entom fora da aplicaçom da Lei de Costas.
E isto apesar do consenso político que, aparentemente, parece existir nas diferentes administraçons e entre os partidos que as conformam e dirigem. Consenso em base à necessidade de que ENCE e Elnosa abandonnem a ria na data citada.
A Junta da Galiza, através das declaraçons de Feijó e do conselheiro de Meio Ambiente, Agustín Hernández, também se soma ao suposto consenso. Um compromisso que tem a possibilidade de demonstrar com a nom renovaçom este ano das Autorizaçons Ambientais Integradas. Esta é a principal reivindicaçom da APDR nesta marcha posto que, atendendo aos dados oficiais, ENCE e Elnosa seguem a incumprir alguns dos parámetros sobre contaminaçom que a legislaçom autonómica exige.
A este respeito nom está de mais lembrarmos que a atual AAI que permite a ENCE e Elnosa continuar a funcionar e a contaminar foi concedida ilegalmente polo bipartido PSOE-BNG, incumprindo aliás as suas promessas eleitorais e o programa de governo, polo que as boas palavras dos governos e dos partidos do regime nom merecem muita consideraçom.
Terá que ser a mobilizaçom e a pressom populares as que assegurem o fecho destas empresas, como mui tarde em 2018, empresas que deverám deixar a enseada de Louriçám tal e como estava antes de que o franquismo impugesse a sua instalaçom através da violência e provocando um grave problema ambiental, económico e social nom só para ria de Ponte Vedra, mas para toda a Galiza.