Eleiçons em Portugal marcadas pola intervençom FMI-UE
Este domingo decorrerám as eleiçons legislativas em Portugal, provocadas pola demissom do governo de José Sócrates (PS) após a nom aprovaçom na Assembleia Nacional do seu programa de ajustamentos e cortes neoliberais e antipopulares, o PEC4.
Este processo eleitoral está fortemente marcado polas consequências dessa nom aprovaçom, e sobretodo polo “plano de resgate” imposto ao povo trabalhador português polo imperialismo através do FMI e da Uniom Europeia. Um duro plano de cortes sociais que dará lugar a um pioramento das condiçons laborais, das prestaçons sociais públicas e ao questionamento da soberania nacional do Estado português, tutelado desde agora pola burocracia do capitalismo internacional.
Umha intervençom que segue os passos da da Grécia e a Irlanda e conta com o apoio do PS e dos partidos da direita, PSD e CDS. A nível parlamentar só PCP e Bloco de Esquerda rejeitárom a mesma.
Os inquéritos indicam umha provável vitória do PSD de Pedro Santos Coelho e o desgaste do PS de Sócrates. Aliás, entre os dous partidos da direita (PSD e CDS) estariam perto do 50% dos votos. Com percentagens menores do 10% ficariam CDU (PCP+Verdes) e BE.
Fica por comprovar o nível da abstençom ou do voto em branco num contexto no que o desemprego continua a crescer (situa-se agora no 12,6%) e com mobilizaçons sociais como a da Geraçom à Rasca ou a do movimento de Assembleias Populares contra a programa FMI-UE e por umha democracia com maior participaçom popular.